Com esta pergunta, tive a oportunidade de começar uma reflexão junto aos 160 estudantes do ensino fundamental 2 e médio da Escola Estadual São Francisco (Vargem Bonita-MG), com a qual o Instituto Ecos na Educação também iniciou uma parceria por uma Educação com mais sentido e conectada à Natureza.
Convidada há algumas semanas para conversar um pouco sobre a Valorização da Vida com os garotos e garotas que compõem aquela comunidade escolar, pensei em várias possibilidades para abordar esta questão e optei por apresentar exemplos concretos de pessoas com algum tipo de atuação positiva em seu meio.
Para isso, aproveitei o excelente documentário “Quem se importa” (vídeo no final do texto), dirigido por Mara Mourão e que mostra empreendedores sociais das mais variadas idades e contextos sociais de sete países diferentes, inclusive do Brasil.
Nestes tempos em que se parece querer enfraquecer o poder da atuação da coletividade e plantar o sentimento de impotência nas pessoas, em especial, nos jovens, acredito que seja fundamental apresentar alternativas, criar referências, mostrar que a vida pode ser cheia de significado e que obter sucesso financeiro não precisa ser a única fonte de inspiração para a Vida.
Compartilhando as palavras do educador David Orr:
“O Planeta não precisa mais de pessoas bem-sucedidas. Precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo. Precisa de mais pessoas que vivem bem em seus lugares. Precisa de pessoas de coragem e moral dispostas a se juntar para tornar o mundo habitável e humano. E essas qualidades têm pouco a ver com o que temos definido como sucesso”