(1) O QUE É A RITALINA

Trecho extraído da Bula do remédio Ritalina:

“Características Farmacológicas

Grupo farmacoterapêutico: psicoestimulante.

Código ATC: NO6B AO4.

Mecanismo de ação/ farmacodinâmica

A Cloridrato De Metilfenidato é um composto racêmico que consiste de uma mistura 1:1 de d-metilfenidato e l-metilfenidato.

A Cloridrato De Metilfenidato é um fraco estimulante do sistema nervoso central, com efeitos mais evidentes sobre as atividades mentais do que nas ações motoras. Seu mecanismo de ação no homem ainda não foi completamente elucidado, mas acredita-se que seu efeito estimulante seja devido a uma inibição da recaptação de dopamina no estriado, sem disparar a liberação de dopamina.

O mecanismo pelo qual a Cloridrato De Metilfenidato exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido, nem há evidência conclusiva que demonstre como esses efeitos se relacionam com a condição do sistema nervoso central. 

O l-enantiômero parece ser farmacologicamente inativo.

O efeito do tratamento com 40 mg de cloridrato de dexmetilfenidato, o d-enantiômero farmacologicamente ativo de Cloridrato De Metilfenidato, no intervalo QT/QTc foi avaliado em um estudo com 75 voluntários sadios. O prolongamento máximo significativo dos intervalos QTcF foi < 5 ms, e o limite superior no intervalo de confiança de 90% foi inferior a 10 ms para todas as comparações de tempo versus o placebo. Este é inferior ao limiar de preocupação clínica e nenhuma relação de resposta à exposição foi evidente.”

O princípio ativo da Ritalina é um derivado das anfetaminas, que é característica desse tipo de  drogas que são desenvolvidas em laboratório, e tem componentes psicoativos que, para os que as  consomem ( por exemplo: êxtase), gera dependência química. Veja, abaixo, a descrição dessa droga:

Droga ecstasy

“O ecstasy é o nome popular da metilenodioximetanfetamina (MDMA), uma droga ilícita sintética conhecida pelos seus efeitos causadores de euforia, agitação, sensação de bem-estar e alterações da percepção sensorial dos indivíduos que a consomem.

Outras consequências perigosas podem surgir com a ingestão do ecstasy, como náuseas, desidratação, hipertensão e hipertermia. Dependendo da capacidade de resistência do organismo do consumidor, a pessoa pode ter graves convulsões e até mesmo morrer.

O consumo do ecstasy se popularizou a partir da década de 1980, com o crescimento da moda techno e das festas rave, onde o consumo desta droga em forma de comprimidos era comum.

O ecstasy atua diretamente no cérebro do consumidor, alterando as substâncias que são responsáveis por fazer as ligações entre os neurotransmissores e as células nervosas. Os efeitos do ecstasy (quando consumido sob a forma de comprimido) duram em média 4 horas.

De acordo com estudos feitos em consumidores frequentes de ecstasy, o usuário apresenta uma série de perturbações mentais, como: perda de memória, dificuldade verbal, alucinações, paranoias, ataques de pânico, depressão, dificuldade em tomar decisões e morte súbita (por colapso cardiovascular).

O ecstasy (MDMA) foi patenteado em 1914, após o pedido feito pelo químico que sintetizou a substância, Anton Kollisch, em 1912.

Inicialmente, o ecstasy foi desenvolvido para ajudar os militares a combater o sono e a fome durante suas missões.

Na década de 1970, a substância MDMA chegou a ser utilizada como medicamento para tratamento de algumas patologias de foro psicológico, mas passou a ser proibida quando os médicos notaram que o ecstasy provocava lesões nos neurônio.”

Sugerimos que, os que tiverem interesse, leiam toda a bula da Ritalina e ainda investiguem as características descritas nas Síndromes como TDAH, THOD, e outras que apresentam de forma ampla comportamentos sociais estereotipados e que, possivelmente, populações inteiras seriam enquadradas, nessas síndromes. 

A bula ao dizer: O mecanismo pelo qual a Cloridrato De Metilfenidato exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido, nem há evidência conclusiva que demonstre como esses efeitos se relacionam com a condição do sistema nervoso central; nos chama bastante a atenção, porque se os efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido, pode acontecer de tudo com essa criança! As consequências dessa medicalização não se sabe. Depois que foi usada, os laboratórios já ganharam o dinheiro, o médico segue sendo médico e a criança com problemas e suas consequências continuará na sua família… precisamos ficar atentos, conversar sobre o assunto, refletir, prestar atenção em nossas crianças antes de tomar remédios psicoestimulantes que não conhecemos as consequências dos mesmos!