Para além do que a ciência nos ensina sobre o que é a água enquanto elementos químicos, o mistério da água, em nossa cultura, nos remete à origem, ao gestar e, também, nos lembra limpeza, purificação.
Ir a um local onde encontramos a nascente do Rio São Francisco, nos integra com a nossa nascente, nossa essência, nosso nascimento. Recuperar em nós toda essa riqueza de sensações, sentimentos, percepções que a água nascente pode nos proporcionar é maravilhoso e também pode nos recolocar em contato com a nossa inteireza.
A Cachoeira Casca D´Anta é a maior queda do rio São Francisco e se forma quando o Rio da Integração Nacional deixa o seu "berço" na Serra da Canastra, em Minas Gerais.
A região mais importante da Serra da Canastra é a área já regularizada do Parque Nacional, onde se localiza a Cachoeira Casca D’anta, considerada a maior atração da Canastra e pode ser visitada pelo alto da serra ou por baixo, em ambos os casos com acesso relativamente fácil por estradas de terra.
A Cachoeira Casca D’Anta tem queda livre de 186 metros.
O nome vem da árvore Casca D’Anta (Drimys winteri) que, por sua vez, foi assim batizada porque que tem propriedades medicinais, cicatrizantes. Segundo os pesquisadores, o animal anta se esfrega no tronco da árvore para curar ferimentos superficiais.